Review: Ad Perpetuum (Antoine Fafard)

Ad Perpetuum (Antoine Fafard)
(2014, Unicorn Digital)
(5.1/6)

Um ano após Occultus Tramitis o baixista canadiano radicado no Reino Unido, Antoine Fafard está de regresso com uma nova proposta, a sua terceira, de novo com um título latino: Ad Perpetuum. A principal e mais notória diferença é a redução do número de músicos que participa no disco. Com Fafard está o núcleo duro formado pelo baterista Vinnie Colaiuta e pelo guitarrista Jerry de Villiers Jr. Pontualmente, alguns convidados são chamados a colaborar – mas também aqui apenas três: Gerry Etkins (teclados) com solos em Riff & Raft, PolySeven e Eternal Loop; Gary Husband (bateria) com solos em D-Day e Jean-Pierre Zanella (saxofone) com solos em D-Day, The Egg e PreSilence. Ad Perpetuum volta a ser um disco instrumental de jazz/fusão onde a componente de improvisação está muito latente com longos e ricos solos e exuberância técnica a desenvolverem-se sobre estruturas complexas quase sempre afastadas do tradicional formato-canção. Alguns dos momentos mais espetaculares de Ad Perpetuum acontecem em D-Day onde os dois bateristas solam em forma de dueto, em parada e resposta ou em PreSilence com o solo de sax a ocupar a quase totalidade da música. Mas todo o álbum é muito bem conseguido, sendo uma clara evolução em relação aos anteriores trabalhos de Antoine Fafard. E para quem gosta da inclusão de alguma vertente rockeira nas estruturas jazzísticas, este disco é, definitivamente, um passo nesse sentido essencialmente pelo trabalho da guitarra.

Tracklist:
1.      Shuffle It!
2.      Riff & Raft
3.      PolySeven
4.      Same But Different
5.      Five Course Meal
6.      D-Day
7.      Eternal Loop
8.      Slash One
9.      The Egg
10.  PreSilence

Line-up:
Antoine Fafard – baixo
Vinnie Colaiuta – bateria
Jerry De Villiers Jr. – guitarras
Gerry Etkins – teclados
Gary Husband – bateria
Jean-Pierre Zanella – saxofone

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Edição: Unicorn Digital 

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